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Marina Dias Conquista Ouro na Etapa de Laval da Copa do Mundo de Paraescalada
A atleta paulista Marina Dias encerrou a temporada de 2025 com uma vitória significativa na paraescalada. No último sábado (25), ela conquistou a medalha de ouro na etapa de Laval, na França, durante a Copa do Mundo da modalidade, competindo na classe RP3, que é destinada a atletas com limitações de alcance, força e potência.
Na final, realizada poucas horas após a fase eliminatória, Marina alcançou um total de 51 agarras na parede de escalada, superando a alemã Laura Nesciobelli, que ficou com a prata ao registrar 45 agarras, e a britânica Charlotte Andrew, que garantiu o bronze com 42 agarras. Essa vitória marca o primeiro ouro de Marina na Copa do Mundo em 2025, após ter conquistado dois terceiros lugares em etapas anteriores, realizadas em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e Innsbruck, na Áustria.
Desempenho e Representatividade
Marina Dias, que enfrenta os desafios da esclerose múltipla, é uma das principais representantes do Brasil na paraescalada. A modalidade fará sua estreia nos Jogos Paralímpicos em Los Angeles, em 2028, embora a classe RP3 não esteja incluída no programa da competição. A atleta se destaca não apenas por suas conquistas, mas também por sua determinação em superar limitações e inspirar outros atletas.
A etapa de Laval se encerrará neste domingo (26), com a participação do paranaense Eduardo Schaus, que competirá na final da classe AU2, destinada a atletas amputados ou com funções reduzidas de membros superiores. A prova está agendada para as 10h (horário de Brasília) e será transmitida ao vivo pelo canal da Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC) no YouTube.
Eduardo, que já conquistou a prata no Mundial de Seul, na Coreia do Sul, busca seu primeiro pódio em uma etapa da Copa do Mundo. Na fase eliminatória, ele se destacou como o segundo melhor da categoria, que também será disputada nos Jogos de 2028.
Além de Marina e Eduardo, outros dois atletas brasileiros participaram das eliminatórias no sábado, mas não conseguiram avançar para as finais, que reúnem os quatro melhores colocados. O paranaense Leonardo Vilha terminou em sexto lugar na classe AU3, enquanto Luciano Frazão, do Distrito Federal, ficou na 15ª posição na classe AL2, que envolve amputação de uma perna ou deficiência de membro inferior sem articulação do tornozelo funcional. Essas participações refletem o crescente investimento e interesse pelo esporte adaptado no Brasil.
