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Eduardo Schaus leva bronze na Copa do Mundo de paraescalada na França

Eduardo Schaus conquista bronze na Copa do Mundo de Paraescalada na França

A etapa da Copa do Mundo de Paraescalada, realizada em Laval, na França, teve um desfecho positivo para a equipe brasileira, que conquistou dois pódios. Neste domingo, 26 de outubro, o paranaense Eduardo Schaus garantiu a medalha de bronze na classe AU2, destinada a atletas amputados ou com funções reduzidas nos membros superiores.

Durante a final, que contou com os quatro melhores atletas da fase eliminatória realizada no dia anterior, Eduardo, que nasceu sem a mão direita, demonstrou sua habilidade ao escalar 40 agarras da parede. Ele ficou atrás do norueguês Isak Ripman, que alcançou 45 agarras, e do alemão Kevin Bartke, que conseguiu atingir o topo da parede. Esta foi a primeira medalha de Eduardo na Copa do Mundo, embora ele já tenha se destacado como vice-campeão mundial em competições anteriores deste ano.

Desempenho de outros atletas brasileiros

No dia anterior, o Brasil também comemorou a vitória de Marina Dias, que conquistou a medalha de ouro na classe RP3, voltada para atletas com limitações de alcance, força e potência. Essa foi a primeira medalha de ouro da paulista na Copa do Mundo deste ano, após ter ficado em terceiro lugar em etapas realizadas em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e em Innsbruck, na Áustria.

Futuro da Paraescalada nas Paralimpíadas

A paraescalada fará sua estreia como modalidade paralímpica nos Jogos de Los Angeles, em 2028. No entanto, nem todas as classes estarão representadas. Segundo informações divulgadas pelo Comitê Paralímpico Internacional em junho, a classe de Marina Dias não terá competição nos Jogos, ao contrário da classe de Eduardo Schaus. Ao todo, serão oito categorias, divididas igualmente entre os gêneros, que incluirão atletas com deficiências visuais, de membros superiores e inferiores, além de limitações de alcance e potência.

Com esses resultados expressivos, a participação do Brasil na paraescalada se mostra promissora, refletindo o potencial dos atletas brasileiros em competições internacionais.

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