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Falha no WhatsApp permite acesso a contas de números cancelados

OAB-RJ Processa Meta por Vulnerabilidade no WhatsApp

A Ordem dos Advogados do Brasil, Seção do Rio de Janeiro (OAB-RJ), protocolou uma ação judicial contra a Meta, empresa responsável pelo WhatsApp, devido a uma vulnerabilidade identificada na plataforma de mensagens. A entidade alega que a falha permite que contas vinculadas a números de telefone cancelados permaneçam acessíveis, possibilitando que terceiros acessem as informações do antigo proprietário da conta.

De acordo com a OAB-RJ, a situação ocorre porque a desvinculação das contas dos números cancelados não é realizada de forma imediata. Isso significa que, mesmo após a desativação de um número, as informações da conta anterior podem ainda estar disponíveis, colocando em risco a privacidade e a segurança dos dados pessoais. A entidade argumenta que essa falha representa uma violação dos direitos dos usuários e pode resultar em sérios problemas de segurança, como o acesso não autorizado a conversas e dados sensíveis.

Além disso, a OAB-RJ destaca que a situação é preocupante, especialmente considerando o aumento no número de fraudes e crimes cibernéticos. A falta de proteção adequada para as contas de WhatsApp pode facilitar ações maliciosas por parte de indivíduos que buscam explorar essa vulnerabilidade. A entidade enfatiza a necessidade de uma resposta rápida e efetiva da Meta para corrigir essa falha e garantir a segurança dos usuários da plataforma.

Em resposta à ação, a Meta optou por não se pronunciar sobre o caso específico, mantendo-se em silêncio em relação às alegações feitas pela OAB-RJ. A empresa, que também é responsável por outras redes sociais como Facebook e Instagram, já enfrentou críticas anteriormente por questões relacionadas à privacidade e segurança dos dados de seus usuários.

Esse episódio levanta questões importantes sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia em proteger as informações de seus usuários e a necessidade de medidas mais rigorosas para garantir a segurança digital. A OAB-RJ espera que a ação judicial traga à tona a urgência de melhorias na plataforma e promova um debate mais amplo sobre a proteção de dados pessoais na era digital.

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