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Atleta-estudante da UFPR compete nos JUBs por bicampeonato no karatê

Atleta da UFPR busca bicampeonato nos JUBs de Karatê

Emilly Amorim, de apenas 20 anos, é uma das representantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), que estão sendo realizados em Natal. Estudante do sexto período de Educação Física, ela competirá na categoria até 50 quilos nesta quinta-feira (16). Esta é a terceira vez que Emilly participa do evento, e seu principal objetivo é conquistar a medalha de ouro, além de um boneco do mascote da competição, o Joca, que é entregue aos vencedores nesta edição. Até agora, a atleta já conquistou uma medalha de bronze e uma de ouro, mas ainda não possui um Joca.

“Estou bastante animada. Este ano a competição está mais difícil. No ano passado, fiz três lutas, enquanto este ano vou precisar enfrentar cinco. Mesmo assim, mantenho altas expectativas: quero levar um Joca para casa”, afirmou Emilly, demonstrando determinação.

O início no karatê

A trajetória de Emilly no karatê começou quando ela tinha apenas cinco anos, inspirada pelo filme “Kung Fu Panda”. Seus pais a matricularam em um projeto social no interior do Paraná, e desde então, o karatê se tornou uma parte fundamental de sua vida. “O karatê me ensinou respeito e a importância da competição, moldando minha personalidade de maneiras que eu não consigo imaginar sem ele”, destacou.

Com o esporte, Emilly já realizou um de seus maiores sonhos: representar o Brasil em competições internacionais. “Entrei na seleção brasileira aos 16 anos, e essa foi minha primeira viagem internacional sozinha. Meus pais estavam muito preocupados, mas essa conquista foi extremamente significativa para mim e para minha família”, contou.

Planos futuros e trabalho social

Emilly tem grandes planos para o futuro, todos relacionados ao karatê. “Quero me formar no próximo ano, iniciar um projeto de pós-graduação e continuar lutando. Pretendo participar dos JUBs por muitos anos”, afirmou. Para conciliar treinos, estudos e trabalho, ela organiza sua rotina semestralmente, ajustando-se aos horários da faculdade. “Depois que os horários são divulgados, me organizo para garantir que consigo treinar, trabalhar e estudar todos os dias”, explicou.

Além de competir, Emilly também atua em um projeto de iniciação esportiva voltado para crianças neurodivergentes. “Trabalho com cross training e karatê, e tive uma experiência muito positiva ao ensinar uma criança neurodivergente. Isso me motivou a fazer cursos para entender melhor como ajudá-las em seu desenvolvimento”, revelou.

Para Emilly, a persistência é uma das lições mais valiosas que o karatê lhe ensinou. “Pratico desde os cinco anos e sempre sonhei em entrar na seleção brasileira. Anos a fio, ficava em segundo lugar. Aprendi que, se você continuar tentando, uma hora vai dar certo. Essa persistência é algo que levo para todas as áreas da minha vida”, concluiu.

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