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Esponjas podem ter sido os primeiros animais da Terra, revela estudo

Esponjas podem ter sido os primeiros animais da Terra, aponta pesquisa

Por longos bilhões de anos, a Terra permaneceu desprovida de vida, funcionando como um laboratório químico natural, repleto de moléculas que, com o tempo, se transformariam nas primeiras formas de vida. A questão sobre qual seria o primeiro organismo a surgir nesse cenário primordial sempre intrigou cientistas e pesquisadores. Um novo estudo sugere que as esponjas marinhas podem ter sido os primeiros animais a habitar nosso planeta.

A pesquisa, que analisou evidências fósseis e genéticas, indica que as esponjas, pertencentes ao filo Porifera, desempenharam um papel crucial na transição de um mundo inerte para um ecossistema biológico. Essas criaturas simples, que existem em diversos ambientes aquáticos, possuem uma estrutura celular primitiva e não apresentam tecidos ou órgãos complexos, o que as torna candidatas ideais para esse título.

Os cientistas utilizaram técnicas de datação e comparações genéticas para traçar a linha do tempo do surgimento dos primeiros animais. Os resultados apontam que as esponjas podem ter surgido há cerca de 600 milhões de anos, durante o período conhecido como Ediacarano. Essa era foi marcada pelo surgimento de organismos multicelulares, embora a diversidade e a complexidade da vida ainda fossem bastante limitadas.

Além disso, as esponjas desempenham um papel fundamental nos ecossistemas marinhos atuais, contribuindo para a filtragem da água e a criação de habitats para diversas espécies. A pesquisa destaca que, ao longo da evolução, esses organismos simples foram essenciais para o desenvolvimento de formas de vida mais complexas, incluindo os vertebrados.

Os achados deste estudo não apenas ampliam nosso entendimento sobre a origem da vida na Terra, mas também ressaltam a importância das esponjas na história evolutiva. A continuidade da pesquisa sobre esses organismos pode revelar mais informações sobre como a vida se desenvolveu e se diversificou ao longo das eras.

Com isso, o estudo reforça a ideia de que a simplicidade inicial pode ter sido a chave para a complexidade da vida que conhecemos hoje, permitindo que os cientistas reavaliem a trajetória evolutiva dos seres vivos no planeta.

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